“A Kitanda das Minas é fruto de muitas pesquisas e busca realçar a história da nação africana Minas, que utilizava a culinária como ferramenta para seu desenvolvimento econômico, político e social”, observa a produtora cultural, integrante do coletivo Mulheres de Ori e autora do livro Ajeum, o sabor das deusas. Com pratos tradicionais da cozinha africana, como frango ao molho pardo e acarajé, Priscila participa de congressos, seminários e workshops e pretende, com o crédito recebido pelo Fundo, investir na estrutura do seu negócio. “O candomblé é um grande espaço de convivência e as cozinheiras são muito importantes nos rituais. Por isso, vejo que investir no crescimento da Kitanda das Minas é também valorizar outras cozinheiras e mostrar um modelo possível de geração de renda, autonomia e fortalecimento para outras mulheres”, finaliza.