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Conheça os projetos selecionados no edital 2011

Foram contemplados sete projetos, situados em São Miguel e Itaim Paulista. Após revisão orçamentária, esses empreendimentos podem receber financiamento de até R$ 25 mil para alavancarem seus negócios, além de capacitação técnica em gestão
Em 16 de dezembro, o Fundo Zona Leste Sustentável anunciou os contemplados no edital 2011. Apenas um está constituído como microempresa, os demais são empreendimentos informais. Foram selecionados: na área alimentícia, Je Suis Gastronomia e Eventos e Mão de Mãe; na área artesanal, Portal do Tempo; em comunicação, B&V Gráfica; as confecções Alface Produções e Lable-Feme Modas; e, na área de informática, Outsourcing de Impressão.

Cinco iniciativas estão localizadas em São Miguel Paulista, somente duas são do bairro de Itaim Paulista (veja quadro). Todas têm pelo menos um ano de funcionamento. Cada selecionado passará por uma análise de orçamento e poderá receber financiamento até R$ 25 mil e participará de capacitações técnicas nas áreas de gestão, marketing e finanças para alavancar seus negócios ao longo de 2012.

De forma semelhante ao que ocorreu no edital anterior, durante os meses de janeiro e fevereiro — com apoio do Comitê de Monitoramento e Avaliação do Fundo —, os projetos contemplados passarão por um processo de revisão de seus orçamentos e de ajustes em seus cronogramas de atividades. “Em março, ocorrerá a assinatura dos termos de compromisso com o Fundo e, em seguida, começa a liberação de recursos”, explica Gabriel Ligabue, consultor técnico do Zona Leste Sustentável.

A eleição dos projetos foi feita pelo Comitê Programático do Fundo, composto por representantes da Fundação Tide Setubal, Universidade Cruzeiro do Sul, Sebrae, Subprefeitura de São Miguel, entre outras instituições. Também contribuíram os pareceristas: Daianna da Silva Canova, assistente da Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco), e Sylvio Napoli, gerente de capacitação tecnológica da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), além de professores da Universidade Cruzeiro do Sul — Nelson Casalvara, Marcio Honorato, Rosana Toledo, Vanda Maria Martins Oliveira e Vagner Tranche.

Cadeias produtivas locais

Os critérios de seleção abrangeram a participação de mulheres no negócio, a inclusão de jovens e o compromisso com práticas sustentáveis. Também foram considerados o potencial do empreendimento gerar renda e trabalho para moradores da região, além da capacidade de firmar parcerias com outros empreendedores locais, organizações sociais e poder público.
A proposta do Fundo Zona Leste Sustentável é beneficiar empreendedores que não conseguem acessar o crédito tradicional. Boa parte das propostas pleiteia compra de equipamentos, suprimentos, insumos e matérias-primas. Com os recursos financeiros e formações técnicas, a ideia é fortalecê-los para ganhar competitividade no mercado.

“Outro objetivo do Fundo é estimular a formação de cadeias produtivas locais”, explica Gabriel. “Neste segundo edital, percebe-se que dois segmentos (alimentação e confecção) começam a despontar como promissores na região, cujos projetos apresentam características de complementaridade e grande potencial de interação.”
Tirando a gráfica B&V, que é uma microempresa, os demais são informais e dividem-se em: duas associações, dois empreendimentos individuais e dois microempreendimentos individuais. A seguir, mais detalhes dos projetos.

ALIMENTAÇÃO
Je Suis Gastronomia e Eventos: microempreendedor individual de São Miguel Paulista, especializado em coffee-break coorporativo
Mão de Mãe: empreendimento individual, situado no Itaim Paulista, que produz doces, salgados e outros produtos diet para comercialização

ARTESANATO
Portal do Tempo: empreendimento associativo informal de São Miguel Paulista, que faz e comercializa mandalas, espelhos decorados,incensários e castiçais

COMUNICAÇÃO
B&V Gráfica: microempresa localizada no Itaim Paulista, especializada em criação e design de peças de comunicação, como folhetos e catálogos

CONFECÇÃO
Alface Produções: situado em São Miguel, o empreendimento associativo informal confecciona bolsas, carteiras, porta maquiagem e almofadas
Lable-Feme Modas: empreendimento individual informal de São Miguel Paulista, que faz criação de peças de vestuário desde a modelagem até produto final para o consumidor

INFORMÁTICA
Outsourcing de Impressão: microempreendedor individual de São Miguel Paulista, presta serviço de manutenção de equipamentos e suporte técnico a empresas


Prorrogadas até 18/11 inscrições para edital de apoio ao empreendedor do Fundo Zona Leste Sustentáv

Até o próximo dia 18 de novembro, pequenos empreendedores que operam pelo menos um ano em Ermelino Matarazzo, Itaim Paulista, Itaquera e São Miguel podem enviar seu projeto. O Fundo dará apoio financeiro de até R$ 25 mil, além de formação técnica.
            As inscrições para o novo edital do Fundo Zona Leste Sustentável foram prorrogadas para até 18 de novembro, sexta-feira. Este concurso visa selecionar micro e pequenos empreendimentos da Zona Leste da capital paulista que receberão aporte financeiro no valor de até R$ 25 mil. Os selecionados também terão formação técnica e administrativa. Podem se habilitar: cooperativas, microempresas e negócios individuais e associativos, cada uma com apenas um projeto. Os empreendimentos devem operar pelo menos um ano em Ermelino Matarazzo, Itaim Paulista, Itaquera ou São Miguel. As propostas deverão ser preenchidas no site do Fundowww.zlsustenta.org.br.
 
            Além de submeter projeto, o candidato precisará se matricular no curso Empreendedor em pequenos negócios, oferecido gratuitamente pelo Senac Itaquera. As inscrições devem ser feitas no próprio Senac até 18 de novembro.  Todos os inscritos poderão frequentar as aulas de capacitação, as quais objetivam auxiliar na elaboração de plano de negócios e apresentar conceitos de marketing, desenvolvimento local e gestão financeira. Para os selecionados no edital, a frequência a 75% do curso será obrigatória.
 
            “O principal objetivo do Fundo é beneficiar empreendedores com dificuldade de obter recursos no mercado tradicional”, explica Gabriel Ligabue, consultor técnico do Zona Leste Sustentável. A iniciativa é de instituições que visam promover o desenvolvimento local sustentável na região. Entre elas estão: Fundação Tide Setubal, Instituto Votorantim, Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae SP), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac SP), Subprefeitura de São Miguel Paulista, Universidade Cruzeiro do Sul, USP Leste e Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.            
 
Pré-requisitos
           
            O Fundo financiará somente empreendimentos ligados à sustentabilidade ambiental e de bens e serviços das áreas de alimentação; confecção, vestuário e acessórios de moda; informática; design (visual, moda, industrial, decorativo); comunicação e marketing. Também estão aptos a concorrer os fornecedores de máquinas, equipamentos e serviços de apoio a esses segmentos.
 
            Os candidatos ao Edital precisam oferecer contrapartidas. É obrigatório contarem com recursos de, no mínimo, 30% do valor total solicitado, o que inclui, por exemplo, despesas com manutenção de instalações, água, energia e aluguel. Já a contrapartida não econômica pode ocorrer pela contratação de mão de obra e de locais, além do compromisso de formalização dos empreendimentos informais em até 6 meses após o resultado do edital (16/12).
 
Os selecionados assumirão o compromisso de se tornar apoiadores do Fundo, por meio de um mecanismo de retribuição solidária. O valor desse apoio variará de 20% a 80% do total do repasse, de acordo com o tipo de empreendimento (cooperativa, negócio individual etc.) e do vínculo do projeto com a sustentabilidade ambiental. Essa contribuição terá inicio seis meses após o encerramento do contrato com o Fundo e seu prazo irá variar de 24 a 60 meses, dependendo do valor aportado. O objetivo deste mecanismo é formar uma rede solidária de apoiadores do Zona Leste Sustentável, para que cada vez mais empreendedores locais possam ser beneficiados nos próximos editais.

Fundo Zona Leste Sustentável abre edital para apoio a pequenos empreendedores

Inscrições vão de 14 de outubro a 14 de novembro. Podem concorrer projetos empreendedores que operam pelo menos um ano em Ermelino Matarazzo, Itaim Paulista, Itaquera e São Miguel. Selecionados terão formação técnica e apoio financeiro.


Pelo segundo ano, o Fundo Zona Leste Sustentável abre edital para seleção de micro e pequenos empreendimentos da Zona Leste da capital paulista que receberão apoio técnico e aporte financeiro. A iniciativa é de instituições que visam promover o desenvolvimento local sustentável na região. Entre elas estão: Fundação Tide Setubal, Instituto Votorantim, Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae SP), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac SP), Subprefeitura de São Miguel Paulista, Universidade Cruzeiro do Sul, USP Leste e Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.

As inscrições começam em 14 de outubro e vão até 14 de novembro. O Fundo Zona Leste Sustentável visa apoiar negócios, formais ou não, que operam pelo menos um ano em Ermelino Matarazzo, Itaim Paulista, Itaquera e São Miguel. Os selecionados contarão com financiamento de até R$ 25 mil. Ao mesmo tempo, seus líderes receberão formação técnica e administrativa. Podem se habilitar: cooperativas, microempresas e negócios individuais e associativos, cada uma com apenas um projeto. As propostas deverão ser preenchidas no site do Fundowww.zlsustenta.org.br. O resultado sai em 16 de dezembro.

Pré-requisitos e seleção
           
Além de submeter projeto, o candidato ao Fundo precisará se matricular no curso Empreendedor em pequenos negócios, oferecido pelo Senac Itaquera, gratuitamente. Todos os inscritos poderão frequentar as aulas de capacitação, as quais objetivam auxiliar na elaboração de plano de negócios e apresentar conceitos de marketing, desenvolvimento local e gestão financeira. Para os selecionados no edital, a frequência a 75% do curso será obrigatória. As inscrições estarão abertas no próprio Senac Itaquera, de 14 de outubro a 14 de novembro. Mais informações: www.sp.senac.br/itaquera.

 “O principal objetivo do Fundo é beneficiar empreendedores com dificuldade de obter recursos no mercado tradicional”, explica Gabriel Ligabue, consultor técnico do Zona Leste Sustentável. A novidade de 2011, segundo ele, está na área abrangida pelo edital. “Acrescentamos Itaquera em função das oportunidades que serão geradas pela Copa do Mundo nessa região. É uma maneira de preparar e fortalecer os empreendedores locais”.

O Zona Leste Sustentável financiará empreendimentos ligados à sustentabilidade ambiental (energia renovável, gestão sustentável de resíduos e recursos ambientais) e de bens e serviços das áreas de alimentação; confecção, vestuário e acessórios de moda; informática; design (visual, moda, industrial, decorativo); comunicação e marketing. Também estão aptos a concorrer os fornecedores de máquinas, equipamentos e serviços de apoio a esses segmentos.

Os critérios de seleção abrangem a participação de mulheres no negócio, a inclusão de jovens e o compromisso com práticas sustentáveis. Será considerado o potencial de o empreendimento gerar renda e trabalho para moradores da região, além da capacidade de firmar parcerias com outros empreendedores locais, organizações sociais e poder público.

“É essencial o potencial de interação, cooperação, complementaridade e aprendizagem entre os empreendimentos selecionados e com outros existentes no território. Queremos consolidar o trabalho de formação de cadeias produtivas que foi iniciado no edital de 2010”, enfatiza Ligabue.

Os candidatos ao Edital precisam oferecer contrapartidas econômicas e não econômicas. No caso das econômicas, é obrigatório contarem com recursos de, no mínimo, 30% do valor total solicitado, o que inclui, por exemplo, despesas com manutenção de instalações, água, energia e aluguel. a contrapartida não econômica pode ocorrer pela contratação de mão de obra de moradores e uso de fornecedores locais, além do compromisso de formalização dos empreendimentos informais em até 6 meses após o resultado do edital.

Retribuição solidária

Diferentemente do edital passado, os selecionados em 2011 assumirão o compromisso de se tornar apoiadores do Fundo, por meio de um mecanismo de retribuição solidária. O valor desse apoio variará de 20% a 80% do total do repasse, de acordo com o tipo de empreendimento (cooperativa, negócio individual etc.) e do vínculo do projeto com a sustentabilidade ambiental. Essa contribuição terá inicio seis meses após o encerramento do contrato com o Fundo e seu prazo irá variar de 24 a 60 meses, dependendo do valor aportado. O objetivo do novo mecanismo é formar uma rede solidária de apoiadores do Zona Leste Sustentável, para que cada vez mais empreendedores locais possam ser beneficiados nos próximos editais.

O primeiro edital do Fundo Zona Leste Sustentável, lançado em 2010, recebeu a inscrição de 42 projetos. Foram selecionados 12 empreendimentos dos segmentos de alimentação, comunicação, confecção, contabilidade e meio ambiente, estando quatro deles em processo de formalização. Além da injeção de cerca de R$ 350 mil, o Fundo promoveu aos empreendedores capacitações, visando à ampliação da rede de clientes, inovação de produtos e serviços e competitividade no mercado formal.

Experiências de fomento ao empreendedorismo são apresentados ao público

Sebrae, Fundo Zona Leste Sustentável,Governo do Estado de São Paulo e Secretaria do Desenvolvimento Econômico e do trabalho apresentaram suas experiências
As maneiras de fomentar o empreendedorismo, a relevância da articulação entre instituições e a importância da sinergia das ações para o desenvolvimento local estiveram no centro das discussões da segunda mesa do seminário Desenvolvimento sustentável em áreas metropolitanas: instrumentos de fomento e governança territorial. O evento foi promovido pelo Fundo Zona Leste Sustentável, em parceria com Fundação Tide Setubal e Universidade Cruzeiro do Sul, no dia 17 de agosto, na capital paulista.

O primeiro expositor desta sessão foi Nilton Castro Barbosa, gerente do Sebrae-SP, que discorreu sobre a visão de desenvolvimento. “Ele é o resultado da articulação de diferentes elementos, como cultura empreendedora, capital humano, capital social e capital produtivo”. Com esta crença, o Sebrae trabalha no apoio ao empreendedor e às micro e pequenas empresas, investindo no capital humano para o fortalecimento dos negócios.
Barbosa reforçou também que, para facilitar o processo de desenvolvimento das empresas e do empreendedorismo, não é possível atuar de forma isolada ou focando somente em um ponto específico. “É preciso esforços em três direções: melhoria da empresa; do setor produtivo; e do ambiente para o negócio. Para isso, é fundamental o trabalho em rede, tanto de empresas, de atores que ajudem as iniciativas produtivas e de outros setores”, concluiu.

Articulação na zona leste

Na sequência, foi apresentada a experiência do Fundo Zona Leste Sustentável. “O Fundo é uma construção coletiva, que envolve os três setores e lideranças locais. Somos apenas uma peça no grande quebra-cabeças para o desenvolvimento local sustentável da zona leste”, enfatizou Gabriel Ligabue, consultor da iniciativa.
Ligabue também descreveu a área de abrangência do Fundo: a zona leste 2, especialmente São Miguel, Itaim Paulista e Ermelino Matarazzo, uma região bastante heterogênea na divisa com Guarulhos. “O cenário da economia local é o seguinte: grande concentração de redes varejistas, iniciativas informais e uma base consumidora que gera recursos destinados para outras regiões”.

Diante deste panorama, o papel ZL Sustentável está calcado em 4 Is: investir; integrar, inovar e irradiar. “Além do apoio ao fortalecimento do empreendedorismo local, integramos e articulamos diferentes parceiros, para favorecer a sinergia de ações no território”. Há ainda preocupação em apoiar projetos inovadores para localidade, bem como mobilizar recursos de pessoas físicas e jurídicas para aplicá-los em prol da melhoria da região.

O escopo de atuação do Fundo prevê ainda o fomento a atividades sustentáveis e inclusivas, por meio do apoio técnico e financeiro ao empreendedor e também da indução de cadeias produtivas locais, para geração de desenvolvimento econômico. “Portanto, o que diferencia o Fundo do microcrédito é que conjuga os quatro fatores.
Não é só uma aplicação de recursos financeiros”, ressaltou Ligabue.
Segundo o consultor, os próximos desafios são: construção de um plano de longo prazo de captação de recursos; implantação de uma incubadora para as empresas; implementação de um observatório para coleta e análise de dados locais e abertura de canais com entidades para facilitar o acesso a novos mercados aos empreendedores. “Objetivamos também aprofundar o papel do Comitê Programático para ser um fórum de discussão sobre desenvolvimento local”.

Cases de microcrédito

Outro case exposto foi o do Banco do Povo. Trata-se de um programa de microcrédito produtivo, desenvolvido pelo governo do Estado de São Paulo e Secretaria do Emprego e Relações de Trabalho, em parceria com as prefeituras paulistas. Presente em 455 municípios, oferece crédito no valor de R$ 200 a R$ 7 mil a empreendimentos formais e informais com faturamento anual de até R$ 240 mil, para capital de giro, abertura do negócio ou formalização.
Em 12 anos de atuação, já emprestou cerca de R$ 800 milhões, em 250 operações, registrando inadimplência de menos de 2%. De acordo com Antônio Sebastião Teixeira Mendonça, diretor executivo da iniciativa, além do crédito, o programa investe na capacitação dos empreendedores por meio de cursos à distância sobre gestão. “Vale a pena acreditar no empreendedor. É também um compromisso público com a cidadania”.

Marcos Cintra, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, relatou a experiência do São Paulo Confia, agência de microcrédito da capital, que tem qualificação de Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), sendo a prefeitura a maior detentora do capital acionário.
Diferentemente do Banco do Povo, a agência concede apenas o crédito solidário, ou seja, a um conjunto de proponentes, composto por 3 a 10 empreendedores. O limite máximo de crédito é de R$ 15 mil. De 2009 a 2011, o São Paulo Confia realizou 55 mil operações, sendo 40% só na zona leste da capital. A carteira de empréstimo neste período foi de cerca de R$ 101 milhões.

O secretário apontou que o Fundo ZL Sustentável tem um caráter estratégico de tocar em pontos nevrálgicos que podem dar início a um processo de desenvolvimento local, o qual se irradiará, provocando um crescimento sustentável na região leste. Ele concluiu sua exposição parabenizando a organização do seminário. “Estou impressionado com a riqueza de abordagens sobre o tema e com a multiplicidade de instrumentos de ação para o desenvolvimento local. Elas são formas diferentes, mas que se complementam”, disse Cintra.

Nos debates finais, reforçou-se a necessidade da governança dos atores locais em qualquer processo de desenvolvimento local; da constância nas relações e nos propósitos dos envolvidos; da sensibilização das comunidades; e de um trabalho de longo prazo para se democratizar, de fato, recursos e oportunidades.


Mobilização no território e cobrança pela sociedade marcam primeira sessão

Ladislau Dowbor, Luis Paulo Bresciani e Ricardo Abramovay debatem a construção da governança territorial

O papel dos diferentes setores na promoção do desenvolvimento local sustentável, a construção de uma sociedade democrática, os aspectos indutores deste desenvolvimento e o paradigma da economia verde estiveram em pauta na mesa “A Construção da Governança Territorial”, primeira sessão do seminário “Desenvolvimento sustentável em áreas metropolitanas”. Promovido pelo Fundo Zona Leste Sustentável, em parceria com Fundação Tide Setubal e Universidade Cruzeiro do Sul, o evento aconteceu em 17 de agosto, na capital paulista.

Na abertura, Ladislau Dowbor, professor dos departamentos de Economia e Administração PUC-SP, enfatizou a importância da democracia no processo de desenvolvimento. Para ele, não basta considerar apenas o tripé da sustentabilidade, com suas dimensões econômica, ambiental e social. “O desafio é mobilizar as pessoas para que se apropriem do processo de desenvolvimento da sua comunidade. Então, é necessária uma ampla reforma política para democratizar os processos decisórios e a gestão dos recursos.”

O professor ressaltou ainda a diferença entre Brasil e Suécia neste aspecto. No país escandinavo, cada morador participa, em média, de quatro associações comunitárias, sendo que 72% da alocação dos recursos nacionais são decididas localmente. No Brasil, por outro lado, esse número se restringe a apenas 15%. “O exercício da política pode resgatar as rédeas do processo econômico. Também devemos fazer valer a lei constitucional de que as atividades econômicas tenham função social”, acrescentou.

Renovação do território

A exposição seguinte, realizada por Luis Paulo Bresciani, secretário executivo do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, dialogou com a visão de Dowbor. “Ao tripé do desenvolvimento sustentável, soma-se o tecido social sob o qual está o território. A partir desta base, constrói-se a governança territorial que depende da integração entre os atores sociais e do modo como vão se organizar na ação e na tomada de decisões, para preservar, reproduzir e renovar o território”, disse.

Bresciani falou também sobre a experiência do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, que agrega prefeituras de 7 cidades da região metropolitana de São Paulo, com participação de sindicatos, para pensar em políticas voltadas ao desenvolvimento regional. “Atuamos em grupos de trabalho a partir de 7 eixos estruturantes, para elaboração de planos estratégicos. Em breve, estabeleceremos um conselho consultivo do Consórcio, abrindo espaço para outros setores da sociedade civil organizada”.

Nova educação

Ricardo Abramovay, da Faculdade de Economia da USP, contribuiu com o debate, focando em características da economia verde e no papel da responsabilidade social empresarial no desenvolvimento sustentável. O professor enfatizou a necessidade de uma gestão inteligente dos recursos, no qual prevaleça o uso racional da natureza, e destacou um novo paradigma, pelo qual é insuficiente que as companhias sejam responsáveis ambientalmente e promovam ações sociais: o que vale é elas pensarem no sentido da sua produção ou serviço para sociedade.

“Qual é o impacto de sua atividade na vida das pessoas? Qual o valor do carro na vida social? Não faria sentido preparar-se para um mundo com novo conceito de mobilidade”, questionou o professor. Segundo Abramovay, a construção dessa nova responsabilidade social empresarial passa pela pressão a ser exercida pela sociedade civil sob o setor privado. “Costumamos separar esfera política e iniciativa privada. Mas o mundo corporativo também precisa ser objeto da pressão social por novas propostas e soluções, pois também tem responsabilidade sob a vida das pessoas.”

Na sequência, houve um debate aberto ao público, no qual ganhou destaque o papel da educação no processo de desenvolvimento. Para Maria Alice Setubal, presidente do Conselho da Fundação Tide Setubal, a reflexão precisa considerar qual educação queremos para uma sociedade sustentável, incorporando as novas formas para construção do conhecimento, o trabalho colaborativo e o incentivo ao protagonismo. “Devemos pensar educação de forma ampliada, não só a escolar, adotando uma visão sistêmica e transversal”, ressaltou.


Em seminário, especialistas refletem sobre desenvolvimento sustentável nas metrópoles

Especialistas, representantes do poder público e de organizações da sociedade civil debaterem os instrumentos de suporte e fomento ao desenvolvimento local
O Fundo Zona Leste Sustentável, em parceria com Fundação Tide Setubal e Universidade Cruzeiro do Sul, promoveu, no dia 17 de agosto, na capital paulista, o seminário Desenvolvimento sustentável em áreas metropolitanas: instrumentos de fomento e governança territorial. Estiveram presentes no encontro, no campus Liberdade da universidade, cerca de 120 pessoas entre profissionais de fundações, institutos, ONGs, iniciativa privada, estudantes, integrantes de governo e interessados no tema.

A proposta do evento foi reunir especialistas convidados e representantes do poder público e de organizações da sociedade civil para debaterem os instrumentos de suporte e fomento ao desenvolvimento local e para discutirem como construir processos de governança territorial que contribuam para melhorar uma região. Todo o conteúdo resultará em uma publicação em 2012, que auxiliará quem atua na área.

Pilares do desenvolvimento

Na abertura, Maria Alice Setubal, presidente do Conselho da Fundação Tide Setubal, destacou o desafio que é pensar o significado de desenvolvimento local sustentável, cujas dimensões são econômica, social, cultural e ambiental, sobretudo no contexto de uma cidade como São Paulo. “Também temos de buscar alternativas que dêem conta de novas formas de agir localmente e de estabelecer o diálogo entre o microterritório e o macro”.
A socióloga resumiu o processo de desenvolvimento de São Miguel Paulista, pontuando a chegada das grandes indústrias, como indutoras do crescimento local, e a nova configuração da região com o declínio industrial e ascensão do setor de comércio. Neste cenário, surgiu a iniciativa do Fundo ZL Sustentável. “Nossa questão é como, de forma sustentável, apoiar pequenos empreendedores da zona leste em um contexto de economia informal e com grande presença das redes varejistas, tendo como foco não a geração de trabalho e renda, mas a ressignificação do capital social, a rearticulação com a vida sociocultural e as relações humanas”, problematizou Maria Alice.

Renato Padovese, pró-reitor de extensão e assuntos comunitários da Universidade Cruzeiro do Sul e presidente do Comitê Programático do Fundo, prosseguiu a apresentação inicial fazendo um balanço sobre o primeiro ano da iniciativa. Criado em 2010, o ZL Sustentável é um fundo patrimonial, gerido por organizações da sociedade civil, iniciativa privada, poder público e lideranças locais. Dentre seus objetivos estão fomentar uma cadeia produtiva na zona leste e financiar micro empreendimentos, contribuindo assim para o desenvolvimento local.

O primeiro edital selecionou 12 empreendimentos situados nas subprefeituras de São Miguel Paulista, Ermelino Matarazzo e Itaim Paulista para receber apoio técnico e financeiro -- o valor total destinado foi cerca de R$ 348 mil. “Um dos diferenciais é o processo de incubação aberta desses projetos. A universidade, por meio da Empresa Júnior, assessoria econômica e financeira. o Sebrae-SP colabora na parte de gestão e marketing”, explicou Padovese.

Participação política e economia

Após essas exposições, o seminário contou com duas sessões, cada uma delas composta por mesa temática, seguida de debates. Pela manhã, Ladislau Dowbor, professor de administração e economia da PUC-SP; Luís Paulo Bresciani, secretário executivo do Consórcio Intermunicipal Grande ABC; e Ricardo Abramovay, professor de economia da FEA-USP, abordaram elementos para A construção da governança territorial, como a articulação dos três setores (público, privado e sociedade civil), democracia participativa e novo paradigma para o desenvolvimento sustentável.

À tarde, estiveram em pauta os Aspectos econômicos e o fomento ao desenvolvimento local sustentável. Nilton Castro Barbosa, gerente do Sebrae-SP, destacou as características e a importância da cultura do empreendedorismo. Foram ainda apresentados três cases: Fundo Zona Leste Sustentável, por Gabriel Ligabue, consultor da iniciativa; Banco do Povo Paulista, por Antônio Sebastião Teixeira Mendonça, diretor executivo do banco, pertencente ao governo do Estado de SP; e São Paulo ConfiaBanco de Microcrédito da Cidade de São Paulo, por Marcos Cintra, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Paulo.

Para Fernando Rossetti, secretário-executivo do GIFE e facilitador do último debate, o seminário articulou visões sobre território, participação política e desenvolvimento econômico.“Observamos que o desenvolvimento será sustentável com o envolvimento econômico e político das pessoas mais pobres da sociedade. O evento abordou essas duas dimensões: como fomentar o desenvolvimento econômico na base da pirâmide, com microcrédito e outras formas de financiamento, e como estimular a participação política na construção do desenvolvimento dessas comunidades. Ainda destacaram a centralidade da educação neste processo todo”, enfatizou.

Lançamento de relatório

Na ocasião, também foi lançado o Relatório de Atividades 2010/2011 do Fundo Zona Leste Sustentável. Com fotos, tabelas e quadros ilustrativos, a publicação apresenta a origem da iniciativa, o funcionamento de sua gestão e a prestação de contas financeiras do biênio. Reporta também o processo de elaboração do Edital 2011, critérios de seleção dos projetos apoiados e atividades com os primeiros empreendedores apoiados. O relatório está disponível para download no site: www.zlsustentavel.org.br

Clique abaixo e veja como foram as mesas de debates

Mobilização no território e cobrança pela sociedade marcam primeira sessão


Cases de fomento ao empreendedorismo são apresentados ao público

Conheça o conteúdo das apresentações dos palestrantes



Fundo promove seminário sobre desenvolvimento sustentável em áreas metropolitanas

Especialistas e representantes dos três setores discutirão instrumentos de fomento e de governança territorial. Evento, com apoio da Fundação Tide Setubal e Universidade Cruzeiro do Sul, ocorre em 17/08, na cidade de São Paulo
O Fundo Zona Leste Sustentável, em parceria com Fundação Tide Setubal e Universidade Cruzeiro do Sul, realiza, no dia 17 de agosto, na capital paulista, o seminário Desenvolvimento sustentável em áreas metropolitanas: instrumentos de fomento e governança territorial. O evento ocorrerá das 9h às 18h, no campus Liberdade da Universidade Cruzeiro do Sul.

A proposta é reunir especialistas convidados e representantes do poder público, iniciativa privada e de organizações da sociedade civil para debaterem os instrumentos de suporte e fomento ao desenvolvimento local e discutirem como construir processos de governança territorial que contribuam para a melhoria de uma região. O conteúdo do seminário resultará em uma publicação, para colaborar com as instituições que já trabalham nesta área.

Iniciativa local

Comprometida com o desenvolvimento local sustentável, a Fundação Tide Setubal, que atua desde 2005 em São Miguel Paulista, idealizou o Fundo Zona Leste Sustentável. “Buscamos alianças com outros atores interessados para implantar esse mecanismo de apoio a iniciativas locais, cuja gestão é compartilhada com a comunidade”, afirma Paula Galeano, coordenadora geral da Fundação Tide Setubal.

O Fundo Zona Leste Sustentável, criado em 2010, é um fundo patrimonial, gerido por organizações da sociedade civil, iniciativa privada, poder público e lideranças locais. Sua atuação é norteada por quatro elementos: apoio financeiro e técnico a iniciativas locais de empreendedorismo; base geográfica definida; existência de mecanismos de gestão compartilhada com representantes da comunidade local; mobilização de uma ampla gama de investidores, que podem ser pessoas jurídicas ou físicas.

Em seu primeiro edital, o Fundo selecionou 12 empreendimentos em alimentação, comunicação, confecção, contabilidade e meio ambiente, para receber apoio financeiro, com repasses no valor de até R$ 50 mil. Para fortalecê-los, são oferecidas também capacitações técnicas nas áreas de gestão, marketing e negócios. As iniciativas estão sediadas na área de abrangência das Subprefeituras de São Miguel Paulista, Itaim Paulista ou Ermelino Matarazzo.

Segundo Paula, o seminário pode inspirar os próximos passos do Fundo Zona Leste Sustentável. “Ainda há um longo caminho a percorrer. Um grande desafio é integrar e contribuir para a construção das políticas de apoio ao empreeendedorismo. Será muito rico o debate, pois conheceremos outros modelos e pensaremos conjuntamente em formas de desenvolvimento local sustentável”, relata. “O encontro levará a uma reflexão sobre o modo como o Fundo pode construir uma forma de atuação convergente com o que será debatido e proposto nessa ocasião”, completa Gabriel Ligabue, consultor do Fundo.

Mesas temáticas e debates

O seminário contará com duas sessões, cada uma delas composta por mesa temática, seguida de debate. Pela manhã, a pauta será A construção da governança territorial, com abertura de Maria Alice Setubal, presidente do Conselho da Fundação Tide Setubal, e Renato Padovese, pró-reitor de Assuntos Comunitários da Universidade Cruzeiro do Sul, ambos integrantes do comitê programático do Fundo Zona Leste Sustentável.

Na sequência, haverá apresentações individuais de três especialistas, com trinta minutos de exposição cada um. Ladislau Dowbor, professor da PUC-SP discorrerá sobre o papel dos diferentes setores na promoção do desenvolvimento local. Luis Paulo Bresciani, secretário executivo do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, elencará quais os aspectos indutores deste desenvolvimento. Já Ricardo Abramovay, professor da USP, abordará a sustentabilidade das empresas neste cenário.

Após as falas, ocorrerá o debate sobre a construção da competitividade territorial. “Como estimular, por exemplo, a integração entre os atores para se alcançar os melhores resultados? Devemos discutir também como promover o desenvolvimento justo com o devido cuidado ambiental e com a inclusão social”, destaca Paula. Para o consultor do Fundo, outra questão colocada neste processo é como obter competitividade local dentro da economia globalizada. “O tema do financiamento a projetos de empreendedorismo local também estará em foco”, enfatiza Gabriel.

À tarde, o tema será Aspectos econômicos e o fomento ao desenvolvimento local sustentável. Ricardo Tortorella, diretor técnico do Sebrae-SP, focará sua exposição na importância do empreendedorismo para o desenvolvimento. Em seguida, serão apresentados três cases: Fundo Zona Leste Sustentável, por Gabriel Ligabue, consultor da iniciativa; Banco do Povo Paulista, por Antônio Sebastião Teixeira Mendonça, diretor executivo do banco; e São Paulo Confia, por Marcos Cintra, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Paulo. Fechará a programação o debate sobre a relevância da articulação entre instituições e da sinergia das ações para o desenvolvimento local.

PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO:
Desenvolvimento sustentável em áreas metropolitanas:
instrumentos de fomento e governança territorial

9h – Café de boas-vindas e credenciamento

Mesa 1 – A construção da governança territorial

9h30 - Abertura, com Maria Alice Setubal (Fundação Tide Setubal) e Renato Padovese (Universidade Cruzeiro do Sul)

10h - O papel dos diferentes setores na promoção do desenvolvimento local sustentável, com Ladislau Dowbor, professor dos departamentos de Economia e Administração PUC-SP

10h30 – Aspectos indutores do desenvolvimento local sustentável, com Luis Paulo Bresciani, secretário executivo do Consórcio Intermunicipal Grande ABC

11h – A sustentabilidade das empresas dentro do novo cenário da economia verde, com Ricardo Abramovay, professor titular do departamento de economia da FEA-USP

11h30 – Debate: a construção da competitividade territorial
Como promover o desenvolvimento territorial de forma socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e, ao mesmo tempo, competitiva, dentro da economia globalizada

13h – Almoço

Mesa 2 - Aspectos econômicos e o fomento ao desenvolvimento local sustentável

14h30 – A importância do empreendedorismo no desenvolvimento local sustentável, com Ricardo Tortorella, diretor técnico do Sebrae-SP

15h – Fundos territoriais – a experiência do Fundo Zona Leste Sustentável, com Gabriel Ligabue, consultor do Fundo Zona Leste Sustentável

15h30 – A experiência do Banco do Povo Paulista nas políticas de empreendedorismo, com Antônio Sebastião Teixeira Mendonça, diretor executivo e coordenador de políticas de empreendedorismo do Banco do Povo

16h - A experiência do São Paulo Confia (banco de microcrédito da cidade de São Paulo) nas ações de fomento ao microempreendedor, com Marcos Cintra, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Paulo

16h30 – Debate: articulação institucional para o desenvolvimento local
Como favorecer a articulação entre as instituições de apoio tecnológico e financeiro de modo a obter sinergia nas ações que visam o desenvolvimento local sustentável

Data: 17 de agosto de 2011 (quarta-feira)
Horário: das 9h30 às 18h
Local: Universidade Cruzeiro do Sul – Campus Liberdade
Endereço: R. Galvão Bueno, 868 – Liberdade – Próximo ao metrô São Joaquim
Auditório da Pós-graduação – Bloco B -11° andar


Veja a repercussão da apresentação pública na mídia

Confira as reportagens publicadas em diferentes veículos de comunicação
17/03/2011

Fundo fomenta empreendedores na ZL

MetroNews - p. 8 (impresso)

http://www.metronews.com.br/metro_news_/f?p=287:6:1964589607478524
16/03/2011

Microempresas da zona leste de São Paulo receberão aporte financeiro e capacitação em gestão

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI218517-17180,00.html

Site Revista PEGN - Editora Globo

16/03/2011

Fundo ZL Sustentável apresenta hoje os projetos selecionados no Edital 2010

http://www.saomiguelhoje.net/2011/03/microempresas-de-sao-miguel-e-regiao.html

Blog São Miguel Hoje

16/03/2011

Comunidade Zona Leste Sustenta adota 12 projetos
http://www.itaimpaulista.com.br/portal/index.php?secao=news&subsecao=4&id_noticia=1633

Site Itaim Paulista

Fundo ZL Sustentável apresenta ao público projetos selecionados no Edital 2010

A Comunidade Zona Leste Sustenta apresentará, em 16 de março, quarta-feira, a partir das 10 horas, os projetos selecionados no edital 2010 do Fundo Zona Leste Sustentável. O evento público ocorrerá na Subprefeitura de São Miguel Paulista.
A Comunidade Zona Leste Sustenta apresentará, em 16 de março, quarta-feira, a partir das 10 horas, os projetos selecionados no edital 2010 do Fundo Zona Leste Sustentável. O evento público ocorrerá na Subprefeitura de São Miguel Paulista. A lista das iniciativas que receberão apoio financeiro e técnico do Fundo foi divulgada em dezembro último. Agora, os empreendedores formalizarão um contrato para o início do repasse de recursos.

O ZL Sustentável beneficiará quem tem dificuldade em obter crédito, como empreendimentos informais, para as quais o financiamento bancário é restrito. Com o fundo, os vencedores do edital terão a oportunidade de alavancar seus negócios e de sair da informalidade. “É um pontapé inicial para reestruturação desses empreendimentos. Queremos que eles se fortaleçam e cresçam, a partir do acesso a outros mecanismos de crédito”, afirma Paula Galeano, coordenadora geral da Fundação Tide Setubal, uma das instituições integrantes da Comunidade Zona Leste Sustenta.

Entre os doze finalistas, há empreendimentos individuais informais, cooperativas e microempresas dos segmentos de alimentação, comunicação, confecção e meio ambiente. Os recursos devem ser aplicados ou para compra de equipamentos — visando ao aperfeiçoamento da produção —, ou para compor capital de giro. Além do aporte em dinheiro, os empreendedores serão acompanhados e monitorados pela equipe do Fundo, tendo suporte e capacitações em gestão, marketing e outras áreas. A expectativa é que os investimentos gerem renda e colaborem para a abertura de novos postos de trabalho na região leste da capital paulista.
Desenvolvimento local sustentável
A iniciativa do Fundo ZL Sustentável é da Comunidade Zona Leste Sustenta, a qual reúne primeiro, segundo e terceiro setores no trabalho conjunto em prol do desenvolvimento local sustentável. Entre outros parceiros, a Zona Leste Sustenta congrega Fundação Tide Setubal, Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Subprefeitura de São Miguel Paulista, Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), USP Leste e Instituto Ethos. Representantes da comunidade também compõem o grupo.
Aberto em 1° de outubro de 2010, o primeiro edital do Fundo recebeu mais de 40 inscrições. Puderam participar projetos de financiamento de até R$ 50 mil, propostos por cooperativas, microempresas, empreendimentos informais e organizações sociais, sediados nos bairros de São Miguel Paulista, Itaim Paulista ou Ermelino Matarazzo. Os critérios de seleção foram: o potencial de geração de emprego e de renda do projeto; os vínculos do empreendimento com a comunidade local; o comprometimento com práticas sustentáveis; e a valorização da participação de jovens e mulheres na atividade produtiva.

As doze iniciativas foram escolhidas pelo Comitê Programático do Fundo, composto por professores da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), técnicos do Sebrae São Paulo, integrantes da equipe da Fundação Tide Setubal e lideranças comunitárias. Também colaboraram na elaboração dos pareceres finais os seguintes profissionais: Ana Maria Domingues Luz, presidente do Instituto GEA; Marta Mendes, gestora da área de artesanatos; Rafael Cervone Netto, presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado de São Paulo; e Rosinéia Bigueti, supervisora da área de alimentação do Sesi.

Apresentação Pública dos Projetos Selecionados no Edital 2010 do Fundo
Auditório da Subprefeitura de São Miguel Paulista
Rua Ana Flora Pinheiro de Souza, 76
São Miguel Paulista – São Paulo – SP
Mais informações: (11) 3168-3655 e www.zlsustenta.org.br

Conheça os selecionados pelo edital 2010 do Fundo ZL Sustentável:

Projetos da área de alimentação:

A Chocólatra: empreendimento individual informal, situado no Jd. Helena, que produz e vende doces finos personalizados.

Bel’s Tapioca: microempresa de São Miguel Paulista, que produz e comercializa tapiocas dos mais variados sabores no Mercado Municipal do bairro.

Costume Popular: espaço de formação e comercialização de experiências de gastronomia e de artesanato, com foco na valorização da cultura popular e regional. Funciona como microempresa em São Miguel.

Projeto da área de comunicação:

Central Leste: site de notícias do Itaim Paulista, que registra os principais acontecimentos do extremo leste de São Paulo e funciona como microempresa.

LED – Lúdico Estúdio Design: empreendimento informal de São Miguel, que desenvolve projetos na área de comunicação visual (logos, sites, documentários).

Projeto da área de contabilidade:

Contabilize com Sucesso: microempresa de prestação de serviços contábeis, de São Miguel, que também oferece consultorias sobre investimentos.

Projetos da área de confecção:

Filó Cabruêra: organização social de União de Vila Nova, que confecciona bolsas e acessórios ecologicamente corretos.

Maria Bonita Moda Íntima: empreendimento individual informal de confecção de lingerie, localizado em São Miguel Paulista.

Projetos da área de meio ambiente:

Cooperativa Caminho Certo: com sede em Vila Nova Curuçá, a cooperativa realiza coleta seletiva de resíduos sólidos.

Cooperativa Nova Esperança: com sede em Ermelino Matarazzo, a cooperativa promove a coleta seletiva de resíduos sólidos.

Coopersoll: situada no Itaim Paulista, a cooperativa produz aquecedor solar de baixo custo.
 
Viveiro Escola: empreendimento associativo informal de União de Vila Nova, que trabalha na produção de mudas e sementes, na manutenção de áreas verdes e com paisagismo comunitário.




Fundo Zona Leste Sustentável divulga projetos selecionados

No último dia 14 de dezembro, o comitê programático da Comunidade Zona Leste Sustenta se reuniu para definir os projetos que receberão apoio do Fundo Zona Leste Sustentável no ano de 2011. Os projetos inscritos foram analisados por especialistas de cada segmento que apresentaram seus pareceres e contribuíram para o trabalho de seleção do Comitê. Integraram a comissão de pareceristas, professores da Universidade Cruzeiro do Sul – UNICSUL, técnicos do SEBRAE São Paulo e integrantes da equipe da Fundação Tide Setubal.

 O edital recebeu 42 inscrições com projetos nos segmentos de alimentação, artesanato, comunicação, confecção, mecânica, meio ambiente e serviços. Entre os critérios de seleção, estão: potencial de geração de emprego e renda, vínculos claros com a comunidade local (rede de parceiros, fornecedores, clientes na região), comprometimento com métodos e práticas sustentáveis, envolvimento com diferentes públicos sem nenhum tipo de descriminação, valorização da participação de jovens e mulheres, entre outros. Todos os selecionados atuam em São Miguel Paulista, Itaim Paulista ou Ermelino Matarazzo.
 
  No total, o Fundo Zona Leste Sustentável financiará, inicialmente, 10 projetos que, além do apoio financeiro, receberão também suporte técnico para gestão, marketing e plano de negócios. Para aprovação final dos projetos de cada segmento, o Comitê Programático contou com a participação de convidados especialistas nas áreas de atuação, entre eles: Ana Maria Domingues Luz, presidente do Instituto GEA, Marta Mendes, gestora da área de artesanatos, Rafael Cervone Netto, presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado de São Paulo e Rosinéia Bigueti, supervisora da área de alimentação do SESI. 

 
Conheça os selecionados:
 
Alimentação

A Chocólatra – produção e venda de doces finos personalizados (Jardim Helena).
 
Bel´s Tapioca – produção e venda de tapiocas dos mais variados sabores (São Miguel Paulista).
 
Costume Popular – comercialização das experiências de artesanato e gastronomia com foco na valorização da cultura popular e regional (São Miguel Paulista).
 
Meio ambiente

Cooperativa Caminho Certo – coleta seletiva de resíduos sólidos (Vila Nova Curuçá).
 
Cooperativa Nova Esperança – coleta seletiva de resíduos sólidos (Jardim Ermelino Matarazzo).
 
Viveiro Escola – produção de mudas e sementes, plantio, compostagem, manutenção de áreas verdes, paisagismo comunitário e educação ambiental (Jardim União de Vila Nova).
 
Coopersol – Produção de aquecedor solar, tecnologia de baixo custo
 
Confecção

Filó Cabruêra – Confecção de bolsas e acessórios ecologicamente corretos (Jardim União de Vila Nova).
 
Maria Bonita Moda Intima – confecção de lingerie (São Miguel Paulista).
 
Comunicação

Central Leste – portal de notícias online que registra os principais acontecimentos do extremo leste de São Paulo (Itaim Paulista).
 
 
 

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